quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O EXECUTIVO QUE VALEU A PENA!


O almoço de hoje não deu para ser daqueles muito planejados nem com um tempo enorme e que se transformam em maravilhosos balões de oxigênio.
Mas foi ótimo. Pode ser considerado, uma salvação!

O dia, para variar, estava daqueles que te engole inteira, sem mastigar.
Reuniões, chefes sobrando, reclamações mixados com uma greve de ônibus para avacalhar com a infraestrutura doméstica.
Ou seja, o kaos totalmente instalado e a fome batendo a porta.

Como acordo muito cedo e faço exercícios físicos regulares, 1 hora da tarde já me insere na categoria "Louca de Fome".
Hoje, além da necessidade de fazer um break, respirar, precisava, de verdade, de me alimentar. Do meu frugal lanche das 10h, uma banana, já não restava mais nada!

Minha opção para a refeição completa, nesta dieta chinesa, que venho seguindo e que consiste em: comer a metade, caminhar o dobro (no meu caso pedalar) e rir o triplo, fiz a opção pelo almoço completo. Só janto em ocasiões para lá de especiais.
É uma refeição completa, mas sem incluir sobremesa, não devo esquecer a recomendação: comer a metade.... hehehe

Bom, num dia atropelado, como o de hoje, o que sobrou foi o prato do dia, executivo, no Café com Delícias.
Caprichei foi nas companhias, afinal não posso ferir o princípio básico deste blog que é jamais almoçar sozinha!
Já que a Fran e o Louis ficam longe....

Mas aqui no Espirito Santo, a gente também sabe se divertir, então foi completo.
Prato do dia com as amigas Zete e Celinha!
Luxo puro! E um super espaço para cultivar energias e vencer os pepinos da tarde.

Chegando no Café com Delícias, um bistrô para lá de simpático que fica bem perto do escritório, vimos que a sorte nos sorria, conseguimos logo uma mesa, confortável, que acolheu a nós três sem o menor sacrifício. Podemos até dizer, confortavelmente.

Para ser mais rápido o nosso almoço, precisava voltar a ativa logo logo, embarcamos no prato do dia:
medalhões de frango, recheados com ricota e espinafre ao molho shoyo, arroz colorido, purê de milho, com saladinha verde!
Ok para mim e Celinha, Zete foi de tilápia, arroz de brócolis e purê de batatas.

O "prato executivo" não demorou nada para se juntar a nós!
Veio quentinho e saboroso! Delícia de verdade!
Eu pedi um suco de morango com laranja, no qual sou viciada, para completar minha opção!
Delícia de novo, porque as meninas, donas do Café - Renata e Marcela - fazem este suco com fruta de verdade, então tem pedacinho de morango de surpresa! Show!!

Os papos foram os mais agradáveis. Temos um acordo de não falar de trabalho para que o momento seja só descontração, então contei umas piadas, rimos bastante e retornamos para o escritório numa caminhada despreocupada tendo a baía por testemunha.

Todo este luxo e glamour me custou 20,00 reais com o suco.
Zete e Celinha pagaram 16,50 reais. Não tem taxa de serviço!
Não são uns amores?

Café com Delícias
Av. Nossa Senhora dos Navegantes - térreo do Edifício Petros Tower
Enseada do Suá
Vitoria - ES
detalhe: só funciona de segunda a sexta-feira para almoço e lanches.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

ITAPIRUBÁ

Nunca pensei que meu primeiro almoço compartilhado seria mesmo uma salvação. Quando pensamos este blog, eu e Vana, imaginávamos salvar nosso dia do tédio do escritório, se é que podemos chamar nosso trabalho super agitado de tédio. Mas enfim, passar o dia em frente ao computador pode ser uma tarefa muito tediosa mesmo.
Voltando a hoje.
Final de feriado da república. Três dias gostosos no litoral catarinense, boa companhia, sol e vendaval primaveril encerrados, pegamos a estrada de volta para casa.
Já na saída o GPS nos deu a dica, insistia em nos mandar de volta a Garopaba. Fiz de tudo para que ele mudasse de idéia e nada. Muitas risadas depois finalmente achei o ponto de convencimento da maquininha e ela nos indicou o caminho certo pra Porto Alegre.
Já era tarde... À nossa frente uma fila interminável de carros entupia a estrada, passados menos de 60 km do início da jornada, deixando no plano do sonho os próximos 345.
Eu e Louis no olhamos e ele fez uma manobra radical. Cruzou a BR e voltamos em busca de um restaurante já que a fome nos apertava o estomago naquele início de tarde.
Próximo lugarejo: Itapirubá. Passo por esta praia todos os anos, vejo sua placa desde os anos 70 e nunca, nunca entrei por ali. Foi hoje...
Itapirubá é quase uma praia gaúcha, não fosse pela cor do mar e pelas pedras que a dividem em Praia Norte e Praia Sul, ela poderia estar entre Tramandaí e Cidreira, sem sombra de dúvidas.
Ruas mal calçadas, carros já bem usados cruzando as esquinas desertas. Casa de madeira dos anos 60, e um enorme prédio abandonado, que parece mais uma grande colônia de férias de alguma associação de trabalhadores. Chegamos à beira do mar e um grupo de garotas, provavelmente do interior do Rio Grande pelo sotaque, nos deu a dica de como chegar ao “centro” do balneário.
Entre pequenas ruelas de paralelepípedos achamos a Praia Norte, onde nada, além do vento nordeste mais violento que vi nos últimos anos, estava presente. Nada de restaurante. Por toda a praia vimos apenas um, fechado...
Três e meia da tarde numa prainha escondida só mesmo na beira do mar seria possível achar um restaurante. Mas não conhecíamos o segredo de Itapirubá, quando venta na Praia Norte, o pico é a Praia Sul, e foi lá, na areia, que encontramos o restaurante que seria nossa salvação.
Depois da aventura da BR trancada, da praia deserta, o tal restaurante com nome de Recanto, ou Regato, não consigo lembrar, foi mesmo um luxo. Lembro mesmo é do nome do prato que pedimos: Completo para 2.
Arroz, feijão, farofa, pescada à milanesa, camarão ensopado, salada e um prato de batata frita bem sequinha... Tudo de bom. Nosso apetite cresceu ao ver a mesa cheia dos quitutes  clássicos de um restaurante simples de Santa Catarina.
Comemos com calma, olhando a praia e seus veranistas tão diferentes daqueles que lotam Garopaba, Praia do Rosa, Ferrugem e Barrinha. Como estávamos na estrada ficamos em falta com a cerveja gelada e bebemos mesmo uma Coca Zero, até eu que não bebo refri, mas o momento solene pedia uma comemoração.

Saímos felizes, alimentados, rindo com nossa aventura de estrada, e eu em especial, satisfeita por finalmente ter entrado em Itapirubá.
Essa especialidade gastronômica incluído refri e 10% fechou em R$ 40,00 reais e lembrei de Vana a quem brindei com minha coca, “se come barato no sul mesmo”.

A BR continuava lá, ainda mais lotada e resolvemos voltar a Garopaba, deixando a ida para casa pruma outra história.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O CAFÉ COMO ALTERNATIVA

O CAFÉ COMO ALTERNATIVA

O dia ontem não foi dos melhores. Problemas sem soluções mágicas, daqueles que colocam o bicho carpinteiro dentro da roupa e você começa a se coçar antes mesmo dele se instalar.

O almoço foi de negócios, conversa com atenção para não perder o fio da meada e dar nenhum fora. Não parecer ansiosa, para colocar o que era preciso, bem na hora certa.

Voltei e encarei aquele bololô de problemas e, antes do final da  tarde, eu estava exausta!
Precisava de um espaço para respirar. Precisava relaxar para conseguir chegar até o final do dia inteira, então tive coragem de abrir um chamado para mudar a rotina.

Desci para um café com a Cris, no Vitória Café. Que fica, na verdade, bem pertinho do escritório mas longe o suficiente para abrir uma janela de tranqüilidade e eu colocar minha respiração no ritmo certo.

Escolhemos uma mesinha de canto, já que chovia e o vento estava frio. A mocinha nos trouxe o cardápio, o atendimento foi rápido sem muito conversar.

Pedimos, como dá para ver na foto, um capuccino italiano com um pão de queijo, cada uma.
Estavam todos dois deliciosos. Como não adoço o café, tomei o capuccino assim, purinho, mesmo e achei bem saboroso!

A Cris já colocou um adoçante porque não pode perder a linha da dieta. A minha está embolada na gaveta devido às orgias gastronômicas do final de semana anterior, delicioso, que na verdade merece um capítulo a parte.

Então, saboreamos o capuccino, degustamos com tranqüilidade o pão de queijo, que estava mais para bolinho de queijo, devido a sua consistência mais firme que os pães de queijo tradicionais.

Mas, ao chegar no fundo da xícara, o que importava mesmo era poder ouvir a amiga contar da última viagem que fez, poder contar um pouco do seu dia e dar umas risadas daquelas nada a ver, mas que deixam o dia mais leve.

No final do café, o clima estava tão gostoso que já deixamos agendado um almoço para a próxima semana. Porque, como diz o Calvin: “se você não terminar o dia com os joelhos ralados, não valeu a pena”.

Vitória CaféRua Prof. Almeida Cousin, 125/loja 3 – Enseada do Suá – Vitória – ESEste “break” custou R$14,00, no total.

Vana